Proposta de parcelamento de salários é rejeitada em Meriti

 
Publicado em 15 Janeiro 2015 00:17
Sandro Matos vai se afundando a cada dia mais no caos em que o município foi lançado, com prejuízos para o funcionalismo e a população

E medidas de economia só valem para os servidores 
O prefeito de São João de Meriti, Sandro Matos (PDT) prometeu para essa quinta-feira pagar um mês de salário e uma parcela do vencimento de setembro, que será quitado em quatro vezes. A proposta de parcelamento desagradou a maioria dos servidores, que são representados por quatro entidades sindicais diferentes. Apenas uma dessas entidades, o Sindifum - que congrega pouco mais de 800 funcionários e é comandado por Paulo Figueiredo, que teria cargo de confiança no governo - a aceitou. O clima entre os servidores que já era de revolta, piorou bastante com a punição administrativa aplicada a vários agentes da Guarda Municipal, considerada injusta pela categoria. “Esse governo não paga e ainda pune. Punir um funcionário que está com salários atrasados e ficou sem o décimo terceiro é um ato de covardia”, escreveu um deles em mensagem enviada ao elizeupires.com.
Ontem foram adotadas medidas de economia que geraram deboche entre os funcionários, pois elas sacrificam ainda mais os servidores e privilegiam o gabinete do prefeito e dos secretários. De acordo com o aviso passado à tarde ao pessoal que trabalha na sede do governo, a partir de agora os aparelhos de ar-condicionado ficarão desligados (funcionando só os dos gabinetes), será apenas um refeitório com três mesas para o prédio inteiro e somente uma geladeira e um bebedouro por andar.
Os servidores de São João de Meriti vem trabalhando normalmente apesar dos constantes atrasos no pagamento dos salários, mas podem cruzar os braços a qualquer momento, pois entendem que "o governo vem agindo com desrespeito e pouco caso com a categoria e com os contribuintes". O ano letivo, por exemplo, poderá não começar na data prevista, pois, com maior poder de mobilização, os professores estão pensando em promover uma greve, devendo ser seguidos pelos fiscais e pelo pessoal da rede de saúde.
 
FONTE: http://www.elizeupires.com/index.php/1543-proposta-de-parcelamento-de-salarios-e-rejeitada-em-meriti
 

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